O mestre-sala dos mares
Há muito tempo,
Nas águas Da Guanabara,
O dragão no mar reapareceu,
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu.
Conhecido como o navegante negro,
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar
Na alegria das regatas,
Foi saudado no porto
Pelas mocinhas francesas,
Jovens polacas
E por batalhões de mulatas!
Rubras cascatas
Jorravam das costas dos santos
Entre cantos e chibatas,
Inundando o coração
Do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro
Gritava então:
Glória aos piratas, às mulatas
Às sereias!
Glória à farofa, à cachaça,
Às baleias!
Glórias a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais!
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais.
[...]
João Bosco e Aldir Blanc
Parabéns pela postagem e participação!!!
ResponderExcluirProfª Simone